quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A praia da minha adolescência


A praia mais ocidental do continente Europeu, e certamente uma das mais impressionantes do litoral português. Ler mais em http://o-outro-bau-do-zejulio.blogspot.pt/

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Com o Algarve no coração...


Acho que encontrei o coração do Algarve que estava algures perdido numa bela falésia no Carvoeiro, e também um floco de neve deixado por uma gaivota... ;-)

E com este postal, gostaria de desejar a todos os amigos deste blog, um santo Natal e um novo ano com muita saúde e felicidade!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Criando um novo blog...


Meus bons amigos e seguidores deste blog: parece que esgotei a memória disponível para as minhas fotos neste servidor! Por isso, estou a criar um novo blog em tudo semelhante ao "velho", até no nome que será, provavelmente, "Pedras, Plantas e Companhia II", e ficará alojado em http://o-outro-bau-do-zejulio.blogspot.pt/
Assim que ficar definido, e caso fique tudo como pretendo, escreverei aqui uma nova mensagem com as novidades.
Desde já o meu pedido de desculpas.

Quero ainda dedicar esta flor de Bromélia (Billbergia vittata), comum na mata atlântica brasileira, a todos os amigos e amigas do grande Brasil, e que me conhecem através deste blog.
Gosto muito do Brasil, mas, infelizmente, conheço-o mal, e sinto-me muito honrado com as vossas visitas.

Para todos vós, um grande Bem Haja.

José Júlio Machado

terça-feira, 30 de outubro de 2012

À volta com mais algumas plantas








Mais algumas plantas transplantadas para o jardim. Uma braçada de Aeonium  arboreum e um raro  Agave americana variegata que, ao contrário dos mais comuns, possui um verde de tom seco nas folhas. Embora sendo plantas exóticas, é frequente encontrá-las em estado selvagem no Algarve. E como conseguem sobreviver a longos períodos sem água, são perfeitas para o jardim da Catita. 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Entre duas pedras...






Como gosto muito de pedras, ando sempre a imaginar formas diferentes de as combinar. Hoje, ao dar uma volta pelo jardim, encontrei algumas suculentas a precisar de um novo vaso. Foi então que achei que estava na hora de pôr em prática a instalação de hoje, que consistiu em fazer uma plantação entre duas pedras. Claro que foi necessário, primeiro, abrir uma pequena cova que foi preenchida mais tarde com terra. Acho que queimei todas as calorias do dia...
As duas últimas fotos são do pátio principal da casa, onde existe um lago com algumas carpas koi e uma grande família de rãs. Estas, ao longo do ano, alternam entre este local e o outro lago nas traseiras da casa, que existe no "recanto manuelino".

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Solução anti-derrapagem para jardins




Um dos caminhos de acesso ao recanto manuelino possui alguma inclinação, e algumas das pedras tornam-se bastantes escorregadias após a chuva. Como vai ser um sitio de passagem obrigatória, sobretudo graças ao portal agora construído, tive que arranjar uma solução que passou por gravar algo nas pedras. Neste caso, inspirei-me num tema oriental, uma flor de lótus. Claro que a minha rebarbadora foi indispensável.
Como ando numa fase de esculpir mochos, aqui ficam mais duas fotos do último, com a frente e o verso da mesma pedra.

Embora sendo "um bicho do mato", gostaria de conhecer pessoalmente os seguidores algarvios deste blog! Que tal um almoço no meu restaurante favorito, algures entre o Algoz e Messines?
Deixo aqui a sugestão...Tenho muitas plantas que precisam de encontrar novos jardins. 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Mocho "Janus" e acantos




E por que não um mocho com duas caras, à semelhança de Janus? Como só tinha espaço para uma pedra, resolvi esculpi-lo à semelhança do deus Janus romano, conhecido por possuir duas caras. Num dos lados, até consegui conservar algum do musgo que existia na pedra. Com isto, as asas quase que parecem possuir penugem, e espero que a humidade dos próximos meses acabe por permitir o revestimento de toda a pedra.
Um outro elemento de influência clássica e indispensável a um espaço mediterrânico, são os acantos. Sendo uma planta comum nos nossos campos, é muito fácil transplantá-la nesta altura do ano e, mediante o local onde for plantada, pode dispensar qualquer tipo de cuidados. Esta é uma planta que, com o início da estação quente, seca por completo, e renasce novamente com as primeiras chuvas, produzindo enormes folhas, com floração na primavera.

sábado, 20 de outubro de 2012

Recanto manuelino






Esta nova "ruína" no jardim da Catita tem, como elemento principal, um vão de porta, criado com algumas cantarias recuperadas de entulhos de obras e que, de acordo com a forma como foram trabalhadas, sabemos que se tratam de cantarias manuelinas, com mais de 500 anos. E terão sido reutilizadas ao longo dos séculos, graças ao seu aspeto robusto. Estamos a falar de umas pedras que sobreviveram ao terramoto de 1755, que arrasou quase por completo tudo o que o homem construiu no Algarve. Estas pedras são verdadeiras viajantes do tempo e representantes de um património muito nosso...
Acho que consegui dar um novo uso e, mais importante, uma nova vida a algo que correu o risco de se perder para sempre. É incrível  pensar em tudo o que desperdiçamos... Será que somos assim tão ricos? Ou será que, só por ser "lixo" gratuito, não tem qualquer valor na sociedade em que vivemos?
Ao usar estes materiais antigos e muitas vezes danificados, consigo facilmente brincar com a ilusão do tempo, em que o resultado final suscita sempre curiosidade, pois tudo parece mais antigo do que é na verdade, isto para não falar na mais valia que esta construção representa num jardim.
Um recente comentário feito ao jardim da Catita, dito por um alemão, veio reforçar este meu tipo de trabalho: "gostava de ser criança outra vez, para poder brincar aqui, este é um espaço com muita fantasia". É claro que fiquei muito feliz, pois não consigo conceber um espaço sem essa mesma fantasia, e que hoje em dia parece não fazer muito sentido.
Felizmente que há por aí outros como eu, com os quais tenho muito orgulho de partilhar uma amizade. Se tiverem tempo, passem pelo blog e vejam o que eles têm andado a fazer.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Finalmente a chuva...








Hoje foi um dia sem Sol, coisa rara por cá... e finalmente parece que a chuva anda no ar!
Quem parece ter adivinhado a chuva foi um pequeno lírio Trimezia martinicensis, pois só agora, e ao fim de dois anos, decidiu florir. Esta planta acompanhou-me na viagem de regresso da Florida, há dois anos. Originário da América central, e habituado a climas bem mais quentes e húmidos, este parece ter gostado do Algarve. Tem dois nomes comuns curiosos, lírio andante ou planta dos apóstolos, pois acredita-se que só à 12ª segunda folha produz uma nova planta na extremidade da mesma que, com o crescimento e ao tornar-se mais pesada, verga e, ao entrar em contacto com a terra, enraíza. Embora tenha uma flor muito pequena, gosto bastante dela.
As fotos seguintes mostram mais algum material que encontrei esta semana. Mais uma vez, tudo foi encontrado em entulhos antigos. Chamo a atenção para os lindíssimos mosaicos hidráulicos e para os "pés" de um baú, entre muitas outras coisas. Ou seja, nada de novo...

domingo, 14 de outubro de 2012

Mais um belo fim de semana de outono






Assim tem sido este outono no Algarve. As muitas centenas de cegonhas do rio Arade e as coloridas buganvílias são um bom indicador das agradáveis temperaturas, e da ausência de chuva das últimas semanas.
Algo interessante no jardim: este ano, e pela primeira vez, a Stapelia da Catita tem tido floração continua desde Março. Como foram plantadas ao longo dum caminho de brita, muitos têm sido os momentos em que imagino que tenho estrelas do mar no jardim, com as suas enormes e espalmadas flores que parecem ganhar movimento sempre que passo...

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Quase terminado...







É interessante pensar que os elementos mais importantes nesta construção, estavam algures num monte de entulho de uma obra... Pois bem, aqui fica mais uma prova de que até o lixo pode contribuir para um espaço com muita personalidade. 
Quando a intenção é recriar uma ruína, nada melhor do que materiais danificados. Neste caso, o tampo em pedra forrado com azulejos, estando todo partido, fez toda a diferença no projeto, contribuindo em muito para que eu conseguisse recriar este cenário. 
Acho que já aqui o disse, mas volto a repetir: um jardim pode ter centenas de plantas, mas uma pequena construção como esta adicionará alma e nostalgia, para além de toda uma fantasia que eu considero essencial nestes ambientes. 

A agradeço a  todos os amigos que têm deixado comentários e emails. E quero que saibam que as vossas opiniões são importantíssimas para que eu continue a mostrar os meus trabalhos. Infelizmente, e como já devem saber, não sou muito bom a responder...

sábado, 6 de outubro de 2012

Mais umas peças para o "puzzle"







Já o aqui disse: gosto muito de criar/construir cenários e tenho um prazer enorme em reutilizar materiais gratuitos, que vou encontrando no meu caminho.
Achar que a minha felicidade depende disto, talvez seja um exagero, mas sinto que é muito importante para o meu equilíbrio mental... Escusado será dizer que tenho andado nas "nuvens".
Todos os materiais têm sido escolhidos, recolhidos e transportados por mim, por vezes com a ajuda dos meus bons amigos, e, nesta fase do projeto, tudo parece fazer sentido. Para ajudar ainda mais, até parece que a minha hérnia discal parece ter tirado umas férias...
Vou para a cama muito cansado mas feliz, e acordo ao longo da noite com muitas ideias para pôr em prática. Quando sinto este estado de espírito, esqueço todo o resto que existe à minha volta, por vezes, coisas tão simples como almoçar, e, claro, não conheço fim de semana ou feriados... Há que aproveitar todos os momentos e vivê-los como se fossem os últimos.