sábado, 31 de dezembro de 2011

Escultura viva em flor






A bromélia que plantei no jardim da Quinta dos Reis, em Alcantarilha, está em flor, e o conjunto formado pela pedra de grés vermelho e a planta, funciona como uma pequena escultura. Esta bromélia, uma das mais comuns por cá, é aliás a única planta existente neste pequeno espaço repleto de pedras, o que ainda lhe dá mais destaque. A pedra onde esta foi plantada funciona como um pedestal. 
Hoje não fui a banhos, apenas a uma caminhada pela costa, mas fica prometido para amanhã... 
Um bom ano de 2012.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Reciclagem assim, assim...





Aqui estão mais duas sugestões. A primeira está relacionada com um pequeno problema: os picos aguçados dos agaves, e quando existem crianças por perto, então os cuidados têm de ser redobrados. Normalmente, uso rolhas de cortiça espetadas nos picos, mas como acredito que um pouco de fantasia num jardim nunca é de mais, resolvi comprar estas bolas de espelhos por metade do preço. Acho que, com uma iluminação correta, pode ficar algo estranhamente kitsch anos 80.
A segunda sugestão envolve uma estrutura metálica de uma pergola, cuja cobertura de lona não se consegue substituir, pois o fabricante não a vende em separado, e a única forma de resolver o assunto passa por comprar mais uma pergola. Como odeio desperdícios, e como gosto muito de figos, tive uma ideia, talvez um pouco "idiota". Todos os anos, os primeiros figos do início do verão são muito apreciados por pardais, e outros que tais,  por isso, que tal engaiolar a figueira? Basicamente, a estrutura em ferro vai servir de suporte à rede que irá envolver esta pequena figueira de S. João. Será uma gaiola que terá a função de manter a passarada fora dela. Estou ainda a pensar em eletrificar o velho candeeiro.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Mais uma vez de volta ao Algarve












O Natal já lá vai, e espero sinceramente que o vosso tenha sido tão feliz quanto o meu. 
Sempre que vou a Sintra, tento visitar os lugares da minha infância e adolescência, e matar saudades de cenários fantásticos, como é o caso do parque e palácio de Monserrate que, felizmente, tem sido alvo de intenso restauro e, mais do que nunca, merece uma visita atenta. Meus amigos, se vivem próximo, façam uma visita a este pequeno paraíso.
Mas é claro que ida a Sintra vem sempre com uma passagem por Lisboa, e uma visita à feira da ladra. Desta vez tive, o prazer de conhecer finalmente um seguidor muito especial, o Luís Montalvão, que tem um excelente blog sobre velharias, que já sigo há muito tempo. Mais tarde, ainda deu para conhecer outro seguidor, desta vez o José Santos (greemman). Tal como ao Luís, também há já muito tempo o esperava conhecer, pois é igualmente responsável por um blog, este sobre plantas, mas não menos interessante, e do qual sou um seguidor atento. Obrigado a ambos pelos bons momentos passados.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

As Boas Festas do Algarve






E assim, com estas cores e temperatura de primavera, que só o Algarve sabe ter,
deixo os meus votos de um Feliz Natal.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Duas sugestões, com presentes à mistura






Gostava de deixar duas sugestões que acho que podem ser muito úteis. A primeira está relacionada com a preparação de argamassa. Normalmente, quando obtida a partir da mistura de areia e cimento, o resultado final é sempre um produto de cor muito fria e cinzenta que, a meu ver, raramente se adequa a um jardim. Existe uma forma rápida de contornar a situação: basta adicionar alguma quantidade de terra, e o ideal será terra de cor avermelha, misturada com água. Quando não consigo arranjar esta terra, opto por comprar pigmento em pó de óxido de ferro. Uso apenas estas argamassas em acabamentos nas construção que faço no jardim. 
Por fim, deixo uma outra dica: vasos de cortiça. Um pouco por todo o país encontramos velhos ramos de sobreiros, cujo interior está em decomposição, o que permite facilmente, usando um serrote, obter estes canudos. São vasos naturais, e como são leves, podem ser pendurados ou presos aos troncos das árvores  nos jardins. Alguns destes canudos, mediante algumas alterações, podem ainda  ser usados como ninhos para pássaros.
O conjunto de vasos que mostro na última foto vão ser o meu presente de Natal para uma pessoa muito especial. Uma sugestão original e gratuita...            

Mudando de assunto, sábado de manhã tenciono ir à feira da ladra em Lisboa. Será que há interessados em acompanhar-me ?

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Luz de fim de outono




Com o final de outono caracterizado por dias de céu azul, o Algarve selvagem veste-se de flor de alecrim (Rosmarinus officinalis), e o jardim da Catita não é exceção, visto que é composto por muitas das plantas autóctones da região. Há, ainda, uma outra suculenta que está em flor, e que é a planta-jade (Crassula ovata). Neste momento já forma um arbusto, com cerca de 1,8 metros de altura. Ao contrário do habitual, está plantada numa zona de sombra, o que não impediu o seu crescimento.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Caminhada de domingo, num paraíso selvagem...











Felizmente, esta parte do litoral algarvio ainda está imaculada. Longe da confusão e, ao mesmo tempo, tão próxima... Na minha opinião, são das mais belas e desconhecidas praias que o nosso país tem. Com falésias incrivelmente douradas, entre o verde dos pinhais e o azul do mar, e, neste momento, com as iberis ciliata floridas, formando tapetes de flores brancas e docemente perfumadas.  
E assim começa o inverno no Algarve, onde a neve é substituída por flores brancas e perfumes de primavera...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Adoro nichos







Os nichos são mais uma das minhas marcas, sempre que faço alguma construção em pedra, e já fiz, até ao momento, dezenas deles, tanto no interior de casas, como em jardins. Um muro feito de pedra permite fazer nichos e, desta forma, atrair os olhares para algo que pode ser mais do que um "buraco" nesse muro. Também gosto de reutilizar cantarias e pedras, e de gravar algo nelas. Foi o que aconteceu no primeiro nicho do jardim do Ludgero. Hoje, ao fim da tarde, à luz das velas, comentávamos, perante o trabalho do dia, que este tipo de construção nos transporta para um tempo passado, e mexe com a nossa curiosidade, acrescentando muita fantasia ao jardim.
Os nichos juntam-se aos ciprestes, e às folhas esculpidas em pedra, como sendo os três elementos essenciais quando executo qualquer trabalho deste género, transformando-se na minha assinatura por onde passo.