quinta-feira, 1 de março de 2012

Já chove (pouco) e faz Sol...








E como dizia a minha avó, "e as bruxas a fazer pão mole". Bem, neste caso, é mais uma bruxinha boa e um lobisomem mau... Estou a brincar, claro! O que importa foi o fazer parte deste processo de amassar o pão, e tentar perceber toda uma tradição a ele associada. Como no exterior chovia um pouco, acabei por dar uma mãozinha no amassar, e assim completar o meu workshop do pão.
O resto do dia foi destinado à plantação da estrelícia, e de muitos gaimãozinhos (asphodelus tenuifolius). Estes últimos totalmente grátis e, para isso, bastou ir com uma picareta buscar algumas dezenas, dos muitos que crescem junto das estradas como, por exemplo, na EN 125. E como esta estrada vai entrar em obras de alargamento, mais um razão para os transplantar. É uma das nossas belas plantas, e que, a meu ver, resultam muito bem, em qualquer jardim mas, infelizmente, é pouco usada por cá. No caso de hoje, bastou plantá-los no jardim para, aos olhos de alguns, se tornar interessante, como sempre...
Tenho um amigo, não muito dado a jardinagens, que, quando eu lhe dizia que determinada planta comum no campo, tinha sido transplantada por mim, o seu comentário era quase sempre "parece mesmo uma flor de jardim"... Ainda temos muita gente que pensa como ele, e que acha que só o que vem em vaso de algum garden center é que é planta de jardim...
Quem parece que não achou muita piada à chuva, foram os "canitos" do Ludgero. Acho que foi a primeira vez que eles a viram e sentiram no pêlo, e não me parece que tenham gostado.

7 comentários:

  1. Que transformação sofre o jardim do Ludgero! Ao mesmo tempo não sei como jipe dele aguenta. em todo o caso, aprecio acompanhar a par e passo a construção do jardim. Até já fiz um tabuleiro de cactos em minha casa, com pedras, vagamente inspirado nos teus jardins.

    Abraços

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    1. Amigo Luís,

      O jipe lá vai aguentando, o meu receio é o dono... ;-)

      Abraço

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  2. OLÁ ZÉ JULIO .HOJE PODE ASSISTIR A UM DOCUMENTÁRIO SOBRE A ILHA DA MADEIRA COM UMA PEQUENA PARTICIPAÇÃO MINHA . É NO CANAL "ARTE" NA ZONE É O 229 ÁS 17H.
    REPETIRÁ NO PRÓXIMO SÁBADO ÁS 13H DO MESMO CANAL, ABRAÇO NÉLIO.
    ,

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    1. Olá Nélio,

      Já vi e gostei muito.É um documentário muito bem feito, bonito.

      Parabéns e obrigado por me informares.

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  3. Sr. Zé Júlio
    Ontem escrevi-lhe para lhe perguntar o nome de um cacto igual a um outro que surgiu recentemente neste blog.O site www.cactoslucia.com.br (cuja consulta aconselho) tem o que me parece ser o referido cacto, e que se chama Notocactus magnificus. Crio esta espécie há mais de 10 e desconhecia o seu nome. Será que estou enganado? Sem mais, desejo-lhe um bom fim de semana.

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  4. Parece ser a mesma planta. Em conversa com uma moradora, fiquei a saber que este cacto dá flor amarela e que deve ter mais que 40 anos.

    Obrigado pela informação e já agora bom fim de semana.

    Júlio

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  5. Tenho andado ocupado com a casita alentejana, e já nem tenho tempo para comentar aqui ... isto tem de mudar!
    Mas já acabei umas das peças que estava a restaurar, e que me levava quase todo o tempo!
    Chuva pelo Algarve e eu sem ela em Sousel!
    O jardim do Ludgero está fantástico, com a pedra com tonalidades vermelhas, outras esculpidas de forma encantandora, as mastrontas que espreitam ... resultado do génio de uma pessoa. É algo que não se compra nem se vende, ou se tem, ou então ...
    Continuo muito curioso no desenvolvimento!
    Parabéns Zé Júlio, pelas curiosas intervenções que continuas a fazer, extensivos igualmente ao Ludgero, que vai ficar com um espaço invejável ... já estou invejoso! ;-)
    E é verdade que padecemos todos do mesmo mal ... o Luís comprou vários vasos de poejos para plantar no quintal ... no último final de semana ele encontrou montes de poejos, e já crescidos, mesmo ali, no fundo deste mesmo quintal.
    E eu nem sequer conseguia identificar a planta ... novatos, é o que somos!!!
    Manel

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