Estas oliveiras são dos habitantes do Algarve, algumas provavelmente milenares. Tenho a sorte de, durante as minhas caminhadas, cruzar-me com estas esculturas vivas e dignas de todo o meu respeito. É interessante pensar que, ao longo da vida de cada uma delas, gerações e gerações de pessoas colheram o seu fruto. e ainda hoje continuam a ser generosas, produzindo azeitona todos os anos... Dói-me a alma quando, de vez em quando, me deparo com situações de corte e abate, sem qualquer respeito por estes monumentos naturais, desconhecidos de muitos, e que mereciam, antes, ser conservados e classificados. Talvez na forma de um roteiro pedestre e mostrá-las a quem nos visita.
Acho que sou um respigador moderno... Não tenho uma profissão definida, não tenho colegas de trabalho, e vivo dos pequenos prazeres do dia-a-dia, difíceis de explicar. Tudo o que faço é feito com paixão e total entrega àquilo que, para muitos, não tem qualquer valor. Gosto de criar os meus jardins secretos, reciclando, sempre que possível, plantas e outras coisas que vou encontrando no meu caminho. Agradeço a visita daqueles que queiram partilhar das minhas paixões...
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