segunda-feira, 12 de março de 2012

29 km no reino das aromáticas...










... guardado por alguns sobreiros gigantes. Isto foi o que nos esperava, ao longo de todo este troço da Via Algarviana (entre as povoações de Cachopo e Barranco do Velho), em que muitas foram as subidas, e desejadas as descidas, por entre "florestas" de urzes de flor branca, com os seus enormes troncos, viburnos, medronheiros, etc., e paisagens a perder de vista, numa serra conhecida como a do Caldeirão. A rica e abundante flora silvestre, rica em plantas aromáticas, e arbustos resistentes à seca, verdadeiras lições para qualquer projeto de jardins de baixa manutenção. Por vezes não sabemos o que plantar no jardim, e ao longo destes 29 km não faltaram belas sugestões.
Ainda houve tempo para dar um mergulho numa das ribeiras de águas cristalinas, almoçar junto a uma cascata, e brincar com algumas pedras, perder-me e sentir o isolamento em que o único "ruído" era das muitas abelhas que, atarefadamente, colhiam o pólen.
Hoje, olhando para as fotos, tenho vontade de repetir esta caminhada com mais tempo. Foi, a meu ver, um dos mais belos percursos da Via feitos até ao momento.

7 comentários:

  1. Só tenho um apontamento a dizer...a primeira foto está magnífica! se bem que todas as outras não lhe ficam atrás. O meu projecto era fazer esta travessia em btt mas vendo bem a pé não parece nada mal, consegue-se desfrutar e contemplar melhor a paisagem.
    Outra coisa impressionante é ver o que a natureza nos consegue oferecer em condições de seca extrema. Cada vez gosto mais desta região!
    Um grande abraço!

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  2. Não conheço o trajecto todo mas a via algarviana é fantástica, já fiz alte » silves de bicicleta. :)

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  3. Outra vez sem palavras... elas não estão à altura de expressar o que se sente ao ver e saber de teu trabalho e tua jornada... Que Deus te guarde, Zé Júlio, com todo o afeto!!

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  4. Impressionantes fotografias. Apeteceu-me ter-vos seguido Encantei-me com as cruzes. Há muitos anos numa aldeia do Parque Natural de Montesinho, vi uma cruz em granito com um cristo esculpido, que estava partida. Julgo que era uma peça do século XVIII. Um tio meu quis levar a cruz eu opus-me.

    Continuo a aguardar por um pé de alecrim branco, para que eu possa recordar esse Algarve diferente que tu e o Luís mostraram
    Abraços lisboetas

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  5. Eu gosto a foto da mulher a falar com o homme:) Y tambem os cachorros:)

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  6. Estou sem palavras, adorei! Que Deus te abemçõe e te guarde em teus caminhos. Maria Helena,

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  7. Plantas autóctones, património construído, aldeias e a nossa gente...
    Belas imagens que revelam a sensibilidade do repórter.
    Há contudo uma que não pode ser escondida mas que eu preferia não ver no nosso país, a acácia. As diversas espécies do género acácia, originárias da Austrália, são invasoras no nosso país. Colocam em risco os nossos habitas. É proibida por lei a sua posse e comercialização. É de uma acácia a flor presente no canto inferior direito da terceira fotografia a contar de cima.
    Cumprimentos.

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