sábado, 11 de junho de 2011

Um dos tomilhos do Algarve





O Algarve é aromático, e aqui está mais uma planta que torna isso possível. Crescendo em terrenos abandonados e em matos, o tomilho (Thymbra capitata) é uma das plantas aromáticas mais comuns aqui no Sul e, nesta altura do ano, encontra-se em plena floração. Com um aroma muito intenso, belas flores lilases e manutenção fácil, torna-se bastante adequada para jardins rochosos e bordaduras de caminhos. Normalmente, no local onde crescem não há ervas daninhas, e é claro que um clima seco também ajuda...  No inverno, e para perfumar a casa, gosto de queimar ramos de esteva e tomilho, funcionando como incenso, utilizando, para isso, os ramos secos de podas que faço ao longo do ano.
Na última foto, temos uma enorme e bela vespa solitária (Megascolia bideas) que, segundo parece, também gosta de tomilhos, e que eu desconhecia existir. Ao contrário das outras, esta é inofensiva.

5 comentários:

  1. Eu gosto muito o algarve. Posso imaginar o paisagem com seus fotos....eo olor!!

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  2. Eu cá vou aprendendo consigo, registando e tomando notas. Nos jardins modernos que tem feito em Lisboa, estou a lembrar-me do Jardim Amália Rodrigues, no alto do Parque Eduardo VII, tem usado muito tomilho, embora não saiba se é da mesma variedade da espécie que mostra na foto. Não me recordo de ver esses canteiros em Lisboa com umas flores tão vistosas. Sei também que o tomilho é usado como erva aromática na cozinha, julgo que para os pratos de peixe.

    Abraços

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  3. Olá Luís. Acho que finalmente estamos a dar valor ao que é nosso... Será graças à crise?

    Abraço

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  4. caro Zé Júlio

    Há muitas pessoas que dão valor as coisas portuguesas, desde a história à natureza, passando pelo património cultural, mas de facto essas pessoas, isto é, nós, não temos expressão na vida política, não tomamos decisões e pouco ou nada influenciamos o rumo da vida portuguesa.

    Talvez nos falte coragem para decidir, ou lutar contra decisões tolas dos nossos dirigentes e digo-lhe isto com toda a franqueza pois sou funcionário público.

    Em todo o caso, como escrevia Voltaire, "il faut cultiver notre jardin", ou seja temos que fazer o que está ao nosso alcance ainda que seja pouco. O zé Júlio vai divulgando as plantas do Sul de Portugal e eu escrevo sobre velharias e memórias familiares. O resto vai fazer o FMI

    Abraços

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  5. Olá Luís. Às vezes acho que nada disto faz sentido. A sensação que tenho é de remar contra a maré. Por outro lado, com este blog, espero encontrar pessoas como eu, como nós, apaixonadas pelo que fazem e com uma grande necessidade de partilhar.
    Abraço

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