sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

À volta com algumas plantas da Catita







Tenho sempre muita dificuldade em começar novos projetos. E quando isso envolve a destruição de uma sebe que me dava muito prazer em contemplar, pela variedade de plantas que a constituem (enormes alecrins, loendros, medronheiros, ciprestes, viburnos e uma amendoeira), faz com que eu adie o início do trabalho, arranjando todo o tipo de desculpas, até não poder mais. Esta sebe está no lado norte da propriedade, que confina com o jardim e a zona de quartos de um hotel. O proprietário do hotel achou que os hóspedes poderiam ter pouca privacidade, e então decidimos, por comum acordo, construir um muro ao longo da extrema. Assumi, desde logo, toda a responsabilidade da construção, com receio que alguma empresa fosse contratada, com empregados "abrutalhados", que destruíssem ainda mais esta parte do jardim da Catita. 
Não vou conseguir transplantar muitas das plantas que existem nesta sebe, e infelizmente tenho de as cortar. O mesmo não acontece com outro tipo de plantas, como é o caso das yuccas, dos aloés e agaves, e hoje foi dia de arranjar novos locais para elas. Estas plantas, que estão entre as minhas favoritas, não precisam de ser transplantadas com raiz, o que facilita muito o trabalho. 
O muro vai ser construído por fases e espero terminar antes do verão e, ao mesmo tempo, vou dedicar alguns dias por semana  ao jardim do Ludgero.

Espero que tenham um bom fim de semana.

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