A bonita cidade de Tavira é conhecida por possuir 37 igrejas, mas esta que fotografei próximo do castelo, mereceu a minha atenção. Não gosto do "banal" e sempre que encontro algo diferente, paro, observo, e muitas vezes, fotografo.
Foi o que aconteceu enquanto admirava a fachada desta igreja dedicada a Santiago, o santo "mata mouros", e reparei que a fachada tinha um bonito medalhão esculpido em argamassa que representava este santo. Na parte superior do medalhão, onde está representada uma vieira, cresce uma árvore. Mas não é uma árvore qualquer: estamos na presença de uma árvore igual àquela na qual, segundo a tradição, Judas se terá enforcado. Será o resultado de uma vontade "superior", ou será antes um sinal da natureza e do seu poder de transformação? Neste caso em concreto, Judas, personalizado por uma árvore, parece ter entrado em conflito com Santiago, que se tornou santo apenas por matar mouros...
Belas imagens e uma pintura faria maravilhas por essa igreja.
ResponderEliminarGostei das fotografias e do trocadilho, à volta do Judas, um Judeu, que se vingou fazendo crescer a sua árvore junto ao Santiago Mata-Mouros, numa terra onde tantos habitantes descenderão dos mouros.
ResponderEliminarAbraços
Será que foi um sinal para dizer que Judas matou um Mouro?
ResponderEliminarO que as pessoas não sabem é que Judas foi o grande amor de Jesús, e que ele; Judas, também o amava. E contra sua vontade, pela mesma força que levou Jesús à cruz foi obrigado a denunciá-lo (largá-lo) por 30 moedas.
Jesús sabia antecipadamente, que Judas o entregaria porque seria impossível contrariar essa força maior que comanda os seres, assim como também sabia que essa mesma força o levaria a ser morto.
Jesús também sabia que Judas o amava, apesar da sua ingrata missão.
Ao morrer, as suas últimas palavras segundo os relatos foram: “Pai porque me abandonaste?”
Porque terá feito esta pergunta? R: Porque o mesmo Pai que lhe deu um novo espírito e com isso a consciência, conhecimento e entendimento de todas as coisas (o livro da vida), as quais procurou transmitir aos seus “cegos” semelhantes, foi o mesmo que lhe retirou a vida física.
Jesús ressuscitou dos mortos sim, mas da sua primeira morte. Porque a segunda morte foi na cruz, o que fez dele 0 Cristo. E da morte física não há ressurreição. Quando o coração pára, pára mesmo. Primeiro morre o cérebro por falta de oxigenação e depois o coração.
A primeira morte de Jesús acontece quando o espírito presente nele desde a nascença se liberta para dar lugar a um novo espírito, um novo nascimento já fisicamente desenvolvido (apocalipse). Este é o imaculado nascimento de Jesús filho de Maria.
Quando se fala de espírito fala-se da energia que se manifesta em nós e através de nós, por meio do Sistema Nervoso.
É relatado que Judas saiu para se enforcar mas não conseguiu, jogando-se em seguida num precipício, as suas entranhas se espalharam. Lógico, ao ver Jesús flagelado por uma atitude momentaneamente inconsciente. Quando consciente não terá aguentado de remorso.
Jesús foi um nível de energia (profeta) que se manifestou na Terra, tal como outras semelhantes se manifestaram com mais ou menos intensidade; Maomé, Buda, Moisés, Khrishna, entre outros. Assim como outras vieram e virão depois dele.
Todos os profetas que encabeçam as respectivas religiões, procuraram a melhor forma de transmitir o seu entendimento sobre um Deus comum a todos, para conhecimento de todos do Livro da Vida. Mas a ignorância não junta, separa.
A força do Deus comum circula ciclicamente ora do Alfa para o Ómega depois do Ómega para o Alfa e depois do Alfa para o Ómega e por aí adiante… até o fim dos tempos (extinção da espécie humana).
Pois o período que o mundo atravessa agora é o inicio de um desses ciclos, com tudo o que vem de trás escrito. Ora de frente para trás ora de trás para a frente. Mudam as personagens a história é a mesma.
Capítulo 22:
“Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda.”
“Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra.”
“Eu sou o Alfa e o Ómega, o primeiro e o derradeiro, o princípio e o fim.”