sábado, 5 de novembro de 2011

Nova coleção outono/inverno...




Há alguns dias encontrei, numa ruína, este par de botas, e como acho que posso reciclar tudo o que eu encontro, lá vieram elas... A ideia não é original, mas é a primeira vez que "calço" um par de bromélias. Gosto do aspecto do conjunto, mas acho que vou dar cor ao par de botas. Que tal azul cobalto? Será uma boa forma de trazer o azul do muro para um qualquer recanto do jardim.
Gosto destes apontamentos um tanto ou quanto kitsch, pois acredito que um jardim vivo é também um jardim provocador...
Vivi durante algum tempo numa quinta na Nova Zelândia, onde muitas das botas de trabalho, que já não eram usadas, tinham sido transformadas em vasos, e estavam junto à porta de entrada da casa principal, formando um belo elemento de boas vindas...     

4 comentários:

  1. Acho que se vão dar bem aí, boa ideia!

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  2. Bom dia! Eu e o João (Quinta das Mogas) encontrámos uma série de pares de galochas na nossa antiga casa em Cedofeita (Porto).

    O João abriu uns buracos na sola, e oferecemos a alguns amigos com rebentos de couves bruxelas ;)

    Adoraram!

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  3. Caro Zé Júlio

    Na casa da minha família materna, em Vinhais, no Extremo Norte de Portugal, existiam dois jardins. O da fachada da frente, com buxos, roseiras, Dálias e sei lá que mais, mantido pela dona da casa, a minha tia.

    Nas traseiras existia outro jardim, mantido pela criada da casa, cujos vasos eram velhas latas de folha de flandres, louça escaqueirada de esmalte, potes de ferro partidos e latas. Aquele conjunto de coisas reaproveitadas fazia um pequeno jardim encantador, até por que essa criada tratava-o com o maior desvelo.

    A velha criada morreu, a minha tia também e os seus jardins já só tem uma ou outra planta, que sobrevive, vá lá a gente saber porquê.

    Mas há uns tempos vi numa revista brasileira de decoração, um pequeno jardim em que os canteiros eram latas, caixas de folha de flandres e louça esmaltada, tal e qual como o jardinzinhoda velha criada de Vinhais. Até me comovi. Um dia gostaria de ter um canto que reconstituisse o jardim da Ana, era esse o nome da criada.

    Abraços

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