quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Canto do cisne.



                                                                                                                                                                                  Photo by Forest & Kim Starr

Este será o último ano de vida para o meu primeiro agave attenuata. Comprei esta planta em 1997/8 e, na época, paguei 2000$00, uma loucura! Veio depois de Sintra para o Algarve, após o meu regresso definitivo dos EUA em 2001. No ano seguinte, foi uma das primeiras plantas que coloquei na Casa Catita e, desde então, tem crescido, e dos rebentos que criou no tronco já consegui mais de 10 novas plantas.
Os agaves vivem muitos anos, e quando estão no seu melhor, lançam o espigão da flor, e morrem. Quando constatei que as folhas mais jovens tinham este aspeto de "pincel", não queria acreditar. Tinha chegado a hora! Neste momento, toda a energia que a planta armazenou ao longo dos últimos anos, vai ser usada para produzir um espetacular espigão, com mais de 2 metros de comprimento, cheio de flores, e semelhante a um pescoço de cisne que, aliás, é um dos nomes pelos quais este agave também é conhecido. É um momento verdadeiramente apoteótico na vida desta planta, que culmina com a sua morte. 
Tenho muitos outros agaves iguais, mas este será o primeiro que me vai permitir acompanhar de perto todo este processo. Mas tarde tenciono partilhar através de fotos todos os momentos deste "canto do cisne".
Resolvi colocar a última imagem para mostrar como pode ficar o meu agave, e como pode ser espetacular ter um canteiro cheio deles, coisa que também espero conseguir...

1 comentário:

  1. Olá Zé Júlio,
    Que espetáculo este seu canteiro de agave attenuata, nunca vi as flores dessa planta, simplesmente maravilhosa, tamanha beleza se parecem mesmo com o pescoço de cisnes, pena que será o último ano dessa planta.
    É triste falar na morte da planta, mas ficará gravado na memória esta beleza sem igual.
    Realmente será espetacular ver um canteiro cheinho deles.
    Espero ver um dia!
    Grande abraço.

    Cris Marini

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