Os tomilhos e as espargueiras são duas plantas muitos comuns no barrocal algarvio e, como tal, fazem parte da vegetação da quinta da Aroeira, localizada próximo de Messines, Silves.
Se alguém estiver interessado em conhecer o aroma do tomilho "bela luz" (primeira foto), o tal com aroma a cânfora e que gosto de usar em quase tudo, é só enviar um envelope almofadado, com portes pagos, para a seguinte morada: José Júlio Machado, Vales de Pêra, Cx. Postal 42, 8365-204 Pêra.
A segunda foto mostra parte da fachada da casa, hoje em ruínas, e que originalmente não tinha vidros nas janelas, apenas portadas em madeira; por outro lado, esta casa teve elaboradas cantarias em pedra, entretanto desaparecidas. Tenho encontrado por cá muitas casa antigas com este tipo de janela, e nem sempre associadas a construções mais humildes.
A última foto mostra o aspeto das sementes da espargueira nesta altura do ano.
Já muitas vezes no meu blog reflecti sobre esta paixão pela ruína. Tanto pode ser um sentimento de revolta pela incúria e desprezo pelo património, como um sentimento romântico despertado por estas construções antigas abandonadas.
ResponderEliminarHá até um rapaz, o Gastão de Brito e Silva que dedicou todo um blog às ruínas, http://ruinarte.blogspot.com e as imagens que ele consegue são impressionantes. No entato, as fotografias de ruínass do Zé Júlio são mais tranquilas, mais bucólicas e reflectem talvez o seu amor ao campo e à natureza.
Abraços de Lisboa
WOW!!!! I love your photos!!! They are incredible. That building behind the plants really stands out. Hope you are well!!
ResponderEliminarAo olhar para esta espargueira parece-me diferente daquela que cresce para os lados de Estremoz, ou então sou eu que não consigo ainda estabelecer a diferença, pois a que conheço aqui dá-se-lhe o nome de "selvagem".
ResponderEliminarA espargueira selvagem que tenho no quintal (infelizmente em pouquíssima quantidade, uma ou outra debaixo das oliveiras) tem uma folhagem algo espinhosa, ao contrário desta que me parece muito flexível.
Terei de estudar esta diferença e verificar se as minhas terão este tipo de fruto, pois, até agora, não lhes vi qualquer fruto.
E, por aqui, esta planta não me parece ser invasiva, pois, além de ser muito procurada pelos locais, só a encontro em pequenas quantidades, sobretudo nos montes, ou então fui eu que ainda não explorei o campo devidamente. Terei de perguntar aos locais sobre esta planta e o seu habitat.
Manel
Olá!
ResponderEliminarNossa que blog maravilhoso, a gente se sente em uma atmosfera telurica.Parabens pelo belo trabalho e dedicação.
Estou a te seguir.
Felicidades e abraços.
http://wwwavivarcel.blogspot.com/
Seu blog é encantador e cheio de alma, como você diz gostar. Parabéns pelas belíssimas fotos. Se não se importar, gostaria de postar algumas lá no blog, com os devidos créditos, é claro.
ResponderEliminarUm abraço!
Marilsa
Bardzo ładne zdjęcia, a tymianek też u nas rośnie i lubię jego zapach. Pozdrawiam
ResponderEliminar... adoro esta chaminé! E o efeito podereroso que certas ruínas têm sobre nós...
ResponderEliminarCaminhar em certos chãos na incerteza das pedras e da terra quase sangrenta... dá-nos a possibilidade do retorno às ancestralidades dos nossos avós!