Comecei hoje a pintar a Catita com a ajuda do James Gilmour, um Britânico, que resolveu vir do Reino Unido para dar uma ajuda em troca do alojamento. A casa não era pintada na totalidade há seis anos e lembrei-me que, na última vez em que isso tinha acontecido, foi quando a revista "Casas de Portugal" fez o artigo sobre o meu trabalho de recuperação da mesma. Mudou bastante desde então, sobretudo ao nível do jardim e no tamanho das plantas. Os ciprestes por exemplo, estão gigantes. Sempre me considerei "desnutrido" no que respeita ao meu ego, e este artigo na revista foi uma espécie de cozido à portuguesa na minha dieta; engordei na altura, mas já voltei ao meu peso habitual, com umas recaídas pelo caminho... ;-)
Acho que sou um respigador moderno... Não tenho uma profissão definida, não tenho colegas de trabalho, e vivo dos pequenos prazeres do dia-a-dia, difíceis de explicar. Tudo o que faço é feito com paixão e total entrega àquilo que, para muitos, não tem qualquer valor. Gosto de criar os meus jardins secretos, reciclando, sempre que possível, plantas e outras coisas que vou encontrando no meu caminho. Agradeço a visita daqueles que queiram partilhar das minhas paixões...
quarta-feira, 11 de maio de 2011
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Isso é verdade... o ego cega e impede de ver a Natureza das coisas e das pessoas, a substância!
ResponderEliminarComo consequência da cegueira alheia,
"grandes espíritos têm sempre encontrado oposições violentas de mentes mediocres"
Albert Einstein
Que bonita está, tão branquinha como outrora...
Achei curioso esse numero da revista ter na capa "a quinta da Azenha de Raul Indipwo"... porque eu ajudei a construir o edifício da fundação Raul Indipwo, quando era ainda muito jovem e empregado (para todo o serviço) na quinta! E não foram bons tempos para mim!
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